quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

  

Essa foto do homem e sua moto afundados num buraco esta circulando pelo facebook, montagem ou não, acredito que a situação representada é a mais verídica possível: O motociclista sofre muito com o trânsito e com os buracos.

De acordo com as leis de trânsito o motociclista deve andar a 1,5 de distância de qualquer outro veículo em circulação, ou seja, deve manter 1,5 de distância dos carros da frente, de tras e DOS LADOS.  Isso equivaleria a andar no meio da pista. Entretanto, eu como motocilista não me sinto segura para tal, principalmente porque os motoristas de veículos ficam buzinando, xingando, ameaçando bater na sua traseira (e cá entre nós, uma batidinha de leve faz a moto tombar e o acidente será feio porque o veículo de trás não vai conseguir freiar a tempo, atropelando o motociclista.). E digo isso por experiência própria, pois lembro que quando tirei carta e andava no meio da pista era isso o que acontecia. Alguns dos leitores podem até concordar com os motoristas maus educados e achar que uma moto andar no meio da pista é um absurdo, mas faz parte da direção defensiva, faz parte de dirigir com cautela e cautela, meu amigo, é o que os BONS MOTOCICLISTAS MAIS POSSUEM.

Onde vocês costumam ver motociclistas andando??? No terço direito de ruas, rodovias e etc. Hoje mesmo vi um utilitário Tucson entrar (sem sinalizar) num estacionamento de uma clínica na rua Álvares de Cabral fechando um motociclista que trafegava pelo terço direito da rua! Pena que não foi possível fazer um vídeo naquele momento.Há ainda os ônibus da empresa circular que simplesmente ignoram as motos e vão ultrapassando e fechando os motociclistas em rotatórias, curvas e afins. Queridos motoristas, não se deve fazer ultrapassagens perigosas em rotatórias, pontes com pista simples e muito menos em curva!!!

As motos são alvos fáceis de caírem em buracos; alguns tipos de buracos não são identificados a certa distância, levando o motociclista a uma desagradável surpresa. Isso sempre acontece comigo, a minha sorte é que sou cautelosa e nunca me machuquei.

Dicas de como dirigir em dias chuvosos:
1- Reduza a velocidade
2- Tente andar na marca do pneu do carro que está a sua frente.
3- Diminua a pressão dos pneus. (vai aumentar o atrito entre o pneu e o chão)
4- Cuidado ao frear. (Além do freio estar molhado retardando a frenagem, uma frenagem brusca poderá fazer com que a moto derrape, por esse motivo é importante iniciar a frenagem com os freios traseiros e estar com a velocidade reduzida.)
5- Evitar as poças d´água, pois podem esconder buracos ou criar um efeito de aquaplanagem.
Se pesquisarmos no Google encontraremos outra maneiras seguras para se andar de moto na chuva, quero falar sobre o item 5.

Se o motorista da foto tivesse usado a dica 5, teria evitado essa situação perigosa e constrangedora. Da próxima vez que eu cair no buraco, vou chamar os bombeiros, afinal são testemunhas. Vou chamar a emprensa também.

Mas o que fazer quando todo o comprimento da rua está encoberto por uma poça??
O motorista deveria abandonar a moto na rua e seguir a pé? Deveria parar com sua moto num local “seguro” e esperar a chuva passar? E se a chuva passar e a poça d´água não escoar? O que deve o motorista da moto fazer? Eu, como ele, arriscaria. Arriscaria porque depois de um dia de trabalho o que eu mais quero é chegar em casa. Arriscaria porque ruas em boas condições é o que eu espero. Arriscaria pois foi difícil comprar minha moto e não quero deixá-la na rua, poderia ser roubada ou simplesmente levada pela enxurrada. Eu arriscaria.

No canadá com suas ruas e rodovias perfeitas, alguém teve a idéia de colar desenhos em 3D de buracos nas ruas  para que os motoristas reduzissem a velocidade. Lá certamente um motociclista não precisaria arriscar. Lá certamente há um bom escoamento de água evitando poças e já vimos que não há buracos.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Tá difícil fugir, hein!!!



"Ontem fui estacionar, em plena chuvarada, na frente da casa dos meus pais e adivinhem? Tchiburf... cai dentro de um buraco. " :S

            Não. O buraco na casa dos meus pais não era este logo aí em cima. Este daí eu dei de cara com ele ao voltar do ensaio do coral CQC (Canto em Qualquer Canto), e sim, creiam ou não, isso não é uma nova pracinha que estão construindo na cidade, é um buraco, que a população local encheu de terra para evitar algum acidente de grande proporção. Enquanto eu tirava as fotos do local, com uma cara de indignação, uma moradora local veio até mim e perguntou se eu ia colocar as fotos no jornal, eu disse que elas iam para um blog ao que ela me respondeu: "Ahh, menos mal, porque aqui já veio TV Tem, Jornal da Cidade, TV Marília, um monte de repórter e vê se adiantou alguma coisa? Esse buraco está aí já tem quase um ano e cada vez que chove aumenta mais."
             Pois é, aqui em Marília cada um tem seu buraco de estimação, o favorito na sua rua, aquele buraco mimado, que toda vez que passa um carro por ele, faz questão de ser lembrado, e se por acaso for uma moto desavisada que passar por ele, tem grandes chances de se tornar um buraco inesquecível, com tanto buraco assim, fica meio difícil deixá-los de lado.
            Tem até no facebook http://www.facebook.com/craterasdemarilia um grupo para discutir a questão, e a moradora do fragata do Fragata tinha razão, o que não falta é divulgação midiática do problema: http://www.youtube.com/watch?v=DHrbwrHm4Ss&feature=share.
             Desse jeito, fica muito difícil fugir do buraco!




                                                      Meu carro já caiu nesse buraco :(

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012


Marília, quem paga as contas?


 Estava voltando para casa, de moto e com uma prima na garupa, a rua era mal iluminada e fomos surpreendidas por um buraco fundo. Por sorte estávamos devagar e, com ajuda Divina, nada nos aconteceu, mas foram gastos com reparos da moto mais de 200 reais! Consultei um advogado sobre quem deveria pagar a conta nesse caso,uma vez que eu( cidadã mariliense  que  paga impostos, e impostos caros à prefeitura!)espero no mínimo que meu dinheiro seja bem investido em obras, educação, saúde. É o mínimo que eu espero.

Porém, como nem tudo são flores, para entrar com uma ação de danos materiais é preciso:

à Tirar uma foto do buraco. (feito)
à Ter uma testemunha. (feito) P.s: a testemunha não pode ser parente. (Não feito)
à Fazer orçamento em 3 oficinas diferentes. (feito)
à Esperar com o seu veículo/ moto quebrado até que o processo seja finalizado. ( O quê?)

Há também um outro caminho que seria entrar com uma ação contra a empresa de asfalto.  Mas a briga, nesse caso, seria provar qual empresa foi responsável pela rua X e em qual período e etc, etc...

 Marília, começamos o ano de 2012 com os velhos problemas conhecidos de 2011, nesse caso: OS BURACOS,  Aflição e indignação da população. Aflição, pois nunca sabemos quando cairemos num buraco inesperadamente, pois muitas vezes, além do buraco, as ruas são mal iluminadas. Isso quando não somos obrigados a reverter a rota pois o “buraco” já tomou a rua inteira impedindo a passagem de motos, carros, pedestres, ciclistas, animais... A indignação diz respeito ao financeiro da prefeitura de Marília, que dobrou seus gastos em quatro anos. Se a receita da prefeitura aumentou em 2 vezes, por que as ruas de Marília estão esburacadas??!  Muito simples, a prefeitura investiu muito mais do que deveria em publicidade, apenas um dos exemplos. Em outubro, já tinha GASTO MAIS DE  R$ 600 MIL REAIS ALÉM DO PREVISTO PARA O ANO TODO!!!!!  Em contrapartida a Educação tinha RECEBIDO APENAS 1/3 DO PREVISTO PARA O ANO TODO (dados de outubro de 2011).Para onde foi os outros 2/3, Sr. Prefeito????

Espero que, com a ajuda do Ministério Público, que está  investigando os esquemas de corrupção em Marília ,com  as CPIs e principalmente com o voto da população, que deve procurar mudanças e não apenas MAIS DO MESMO, Marília possa se tornar a “Menina dos olhos” do estado de São Paulo. Que seja, um dia, exemplo de desenvolvimento, infra-estrutura, educação e saúde para o Brasil.

Enquanto eu espero a Marília do Futuro, quem paga a conta e os patos, somos nós.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Pisca Marília, pisca!

CUIDADO: Postagem com alto teor de REVOLTA!


será que el@ deu a seta???

É muito comum ouvir de alguns vários motoristas da cidade onde eu moro, Marília, a seguinte anedota com tons de revolta: "É... em Marília vai começar a vender carro mais barato, sem pisca-alerta, já que ninguém usa mesmo". (inclusive aqueles que proferem essa piadinha)

E não é pra menos, parece que a maioria dos motoristas dessa cidade acha que o pisca alerta é uma mera alavanquinha com intuito de atrapalhar o motorista na hora de virar o volante. Não entendo o não-dar-a-seta. Às vezes penso (falo isso por observação das desculpas esfarrapadas do meu pai para não dar a sinalização na hora de virar) que isso não é preguiça (como pode, é só levantar ou descer levemente o dedo), nem esquecimento, parece-me mais algo como um orgulho remido, uma arrogância, ou por vezes vergonha de parecer tolo e talvez ser pego por algum conhecido dando seta pro além, parece que o ato de não dar seta é um símbolo moderno da demonstração de sapiência e esperteza, como se precisasse de uma moderação refinada para saber as situações de conversão em que é necessário ou não dar a seta (uma etiqueta própria de algo que por lei é obrigatória em qualquer tipo de movimentação do veículo que fuja do eixo: reto e avante), ou pior ainda (e que infelizmente, creio ser o principal motivo do Não-dar-Seta), a tal da demonstração de poder, como quem diz: "Não devo satisfação a você, mesmo que eu não esteja na preferencial, Você deveria ver que EU estou querendo virar, e diminuir a velocidade/parar para EU passar. Afinal, sou sagaz, tenho olhos de lince e sei que dá tempo de eu passar e você motorista/pedestre infeliz/burro/filho da p*** fica quietinho aí, porque EU rei/rainha/diabo a quatro da paçoquita vou passar nem que seja por cima, sem dar satisfação alguma."

Penso que deva ter sido algo parecido com isso que a senhora que quase me atropelou hoje deva ter pensado, quando viu a minha pessoa, manca, atravessando lentamente na faixa de pedestres de uma ruazinha lateral a uma avenida preferencial, não preciso nem dizer que ela não deu a tal da seta, e ainda ficou esbravejando por entre os dentes. Detalhe, como se não bastasse isso, a dita cuja (assim como todos os outros motoristas que passavam por aquela via) corriam a pelo menos uns 60/70 km/h quando tem uma placa em cada quarteirão determinando que a máxima ali é 40 km/h.

O pior são as desculpinhas para tal ato (utilizarei como fonte bibliográfica para tais informações o meu digníssimo progenitor):

"Ahhh, mas só de olhar pro pneu do carro já dá pra ver pra onde ele vai virar" (olhar quando? quando você já está de baixo do pneu?)

"Aqui não tem como ir reto, só dá pra virar!" (é, detalhe que a rua é duas mãos, você vai pra direita ou esquerda? e mesmo que fosse uma mão só, quem garante que você não vai ficar parado, enfim... você tem que dar seta!)

"Vou dar seta pro Gasparzinho agora é?" (é, só que se você não dá a seta pro tal do Gasparzinho quem garante que você dará no meio do trânsito?)

"Eu vou entrar na rotatória, quem está na rotatória sempre tem a preferência!" (ahan Cláudia, senta lá! E só por isso quem está em qualquer outro ponto da rotatória tem que adivinhar para onde @ indivídu@ vai virar e esperar beeem tranquilo com cara de Jacu, o pior é quem quer atravessar no meio dessa folga toda no balanço do não sabe se vai ou se fica).

E falando nas ditas cujas das rotatórias, aqui em Marília elas se proliferam mais que copo de requeijão em cozinha de república estudantil, é mais ou menos assim: a prefeitura tá pobre (coitadinha) e tal lugar precisa de uma certa 'organização' no tráfego, então vão lá e metem uma rotatória, como se ela fosse equiparável a um semáforo. Como se já não bastasse os pontos de rotatória serem locais de trânsito intenso (porque na realidade precisaria de um semáforo, mas preferiram colocar a dita cuja) os digníssimos não sinalizam pra onde vão, daí quando o delta/triângulo/indivíduo está estirado no chão embaixo do carro, ou menos grave, mas não de menor importância, o carro se amassou no do outro, surgem os pretextos: "Ah, mas fulano não olhou pra atravessar" (claro que ele olhou, seu energúmeno, você que não sinalizou), "Não viu que eu ia virar!" (claro que não, você disse que ia reto), "Eu estava na rotatória" (puxa... que coincidência, pelo jeito os dois estavam, mas ninguém avisou pra que lado ia!).

A minha vontade agora era de roubar as setas de todos os carros de Marília e vender para o mercado negro, e quem sabe dar um fim útil às setas inúteis.



"Quem você pensa que é? Você nem dirige!" (mas dirigia quando eu tinha um carro, e ahhh, nunca deixei de dar seta, por mais deserta que fosse a rua, e ainda que a única alternativa fosse virar para a esquerda)



P.S.: Apesar desse texto parecer um tanto quanto generalista, como na maioria das coisas contraproducentes feitas por um grande contingente de humanos sempre tem uma meia dúzia que se salva...

Sobre o Trânsito

Olá pessoas,
esse blog foi criado para fazer denuncias sobre tudo aquilo que torna o nosso trânsito mais estressante do que já é!
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Kin